quarta-feira, agosto 24, 2011

Trânsito, chuva e Motos.

Outro dia li no jornal que através de uma pesquisa feita, chegaram a conclusão de que a menor frota de veículos em São Paulo são as motocicletas.
Tentei ver isso no meu dia-a-dia, e não consigo concordar com essa tal pesquisa, uma vez que moro na Zona Sul e fico quase sufocada com tantos motociclistas no transito.
Outro dia estava completamente parada num desses trânsitos sem explicação, (não teve acidente, nem carro quebrado, nem inundação, então por que essa budega vive parada? Medo da chuva?) Os carros formavam uma fila interminável, (gastar combustível numa espera interminável, pra quê? Melhor desligar logo o carro e esperar no freio de mão.)
Não tinha nada para fazer, sem rádio e nem podia pegar o celular para jogar um gamezinho, corria o risco de levar uma multa do bendito marronzinho, ou seria amarelinho? (Sei lá, no uniforme tem as duas cores!) Nessa de ficar sem ter nada para fazer comecei a contar quantas motos zuniam pelo espaço entre os carros, a gente parado e elas a mais de 60 por hora, quando não 80.
Comecei a contar, ao mesmo tempo em que cronometrei: Em 1 minuto foram quase 50 motos, pode? Depois disso havia uma pausa de 2 minutos e lá vinha quase a mesma quantidade.
Parace até que andam de comboio os motociclistas, vai saber? Devem andar mesmo, pois até há poucos anos eles eram o elo fraco dos transportes, agora o elo fraco fica com os ciclistas que aumentam a cada ano.
O transito libera, agora começa a guerra do camarada que precisa mudar de faixa, o cara liga a seta e já começa a convenção das buzininhas das motocicletas, os caras fazem questão de acelerar com tudo quando vêem que tem um carro mudando de faixa, parece até um comichão que corrói a alma, vai saber.
Basta o motorista ter que esperar passar a infinidade de motociclistas todos buzinando para mudar de faixa, até lá, haja paciência e percepção para ver a pausa certa de motos e mudar de faixa.
Outra coisa que irrita é essa mania que os motociclistas tem de andar entre faixas em pleno trânsito pesado. Às vezes a pista fica mais apertada, daí soma-se isso a algum ônibus ou caminhão que possa ficar ao lado de um carro igual a muita buzinação e xingamento dos motociclistas por que eles não conseguem passar entre os dois, quando não levam o nosso retrovisor embora, usam o guidão deles para arranhar nossos carros, e ainda fazem cara de como se o culpado fosse você!
Outra coisa desagradável: não tente ser legar com motociclistas, pois se você abre espaço para o da esquerda, impreterivelmente você pode atrapalhar o motociclista que vem pela direita e que faz questão de acelerar quando te vê fazendo tal gentileza, é como se o cara quisesse ser atropelado ou simplesmente mostrar que quem manda na estrada é ele e pronto. Por isso é melhor você ficar no meio da faixa e ir firme e forte.
Dirigir em Sampa realmente não é fácil, dirigir na chuva, pegar trânsito e ainda por cima aturar os zunidos com as buzinações é quase impossível.
Mas fazer o que? Isso é São Paulo. Um lugar onde a prefeitura se lembra de locais mais ricos e se esquece dos mais pobres (Quer um exemplo? Campo limpo e João dias, um asfalto recapeado, novo, outro remendado; Francisco Morato, sempre em reforma toda cuidada, Eliseu de Almeida, 90% asfalto remendado e completamente lotado de buracos.)
É isso aí, dirigir em São Paulo é uma convenção de testes contra a paciência, um martírio para quem tem que fazer sempre 1h30 de percurso quando poderia fazer em 30 minutos se não fosse esse maldito transito, essa falta de cuidado da prefeitura e ainda esses asfaltos esburacados.

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